sábado, 19 de dezembro de 2020

Dobre a língua

Presidente Bolsonaro, respeite os outros. Se quiser ser respeitado. Aprenda a conviver com o contraditório. Adquira bons modos. Evite ser grosseiro e mal educado. Cansamos de suas diatribes. Seus rompantes de histerismo e intolerância não lustram o cargo que o ocupa. Deixe de ser destemperado. Não vai tomar vacina? Patética e lamentável  declaração. Milhares de brasileiros morrendo e o senhor dando uma de super-homem de barro. Não trate jornalistas como se fossem seus vassalos. Muito menos serem taxados como "inimigos" dos policiais, como o senhor fez, em cerimônia na Policia Militar do Rio de Janeiro. Jornalista não tem culpa se vossa excelência não gosta de ouvir perguntas duras e pertinentes. Que esclareçam fatos. A ofensa tem dois lados. Seus capachos engravatados e estrelados alegam, virou surrada ladainha, que o senhor é assim mesmo. Não vai mudar. Pena. Brasileiros não podem nem merecem servir de descarga para suas diatribes. Poderosos de plantão adoram puxas sacos em volta. Ofensa, presidente, é arma dos fracos. Sinal de falta de argumento. Pare de pisar nas pessoas. Não culpe os outros pelos seus intermináveis faniquitos. Jornalista não pode servir de bode expiatório de erros ou problemas de eventuais governantes. Troque os remédios. Tudo indica que os que usa estão vencidos. Têm efeito ao contrário. Dobre a língua.  

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