O exército de gigantes faz bonito em Londres. Não se intimida. Não tem medo. Supera tudo. Não tem pernas, braços, mãos, olhos, mas desbrava caminhos e abre horizontes. Dá exemplos de bravura e determinação para aqueles que se entregam aos obstáculos e dissabores da vida. Arranca forças do fundo do coração. De dentro da alma. Os atletas paralímpicos são formidáveis. Verdadeiras dádivas de Deus. Encantam o mundo. Perseverantes. Têm garra, auto-controle. Imensa vontade de viver e de viver. É difícil não se emocionar com eles. Correm, nadam, jogam futebol, basquete e tênis de mesa. E, imaginem, levantam peso! A medalha conquistada é a glória suprema. É o otimismo vencendo o desânimo. É a auto-estima superando a fraqueza e a desesperança. Os atletas paralímpicos superam dificuldades com invulgar desassombro. Choram, abraçam, beijam, sorriem. Acenam para o mundo. O estímulo e a presença da família é cativante. Não têm tempo para ódio, acomodações, revolta ou más lembranças. São anjos brancos, negros, magros, gordos, altos e baixos. Vibro com eles. Merecem o respeito e a admiração do Universo.
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