quinta-feira, 19 de abril de 2012

Arnaldo Já Borrou: a viúva do tucanato


Por Said Barbosa Dib

Com aquela cara de Madame Mim e a tradicional verborragia chula, Arnaldo Jabor sempre sofisma sobre o que não conhece. A soldo dos que querem de qualquer maneira distanciar a juventude da vida cidadã, sempre tenta depreciar a categoria política, vivendo de generalizações fáceis e atirando contra espectro amplo de líderes dos mais variados matizes ideológicos. Com exceção de Fernando Henrique Catástrofe, cujo filho é seu compadre, sobra para todo mundo: Lula, Collor, Sarney, ACM, Itamar Franco, Heloísa Helena, Suplicy e Garotinho. Justamente o homem da Fundação Ford, ele poupa. Por isso, sempre pertenceu ao grupo que a mídia responsável chama de “as meninas do Fernando Henrique” dos “jornalões” amestrados. 
Durante a Ditadura, foi o "revolucionário" "anarquista" que mais dedurou coleguinhas e que amava mamar nas tetas da "Embrafilme", com suas pornochanchadas vazias. Nos Anos FHCatástrofe, mais uma vez fez pose de menino rebelde, mas não deixou de mamar nas tetas do Poder. Desta vez, em íntima ligação com o tucanato apátrida paulista. Sendo muito íntimo do "Bart Simpson" da política brasileira (José Serra) - e freqüentador assíduo das feijoadas do então "presidente" Fernando Henrique Cardoso, no Palácio da Alvorada -, não perdeu tempo: foi o aríate midiático-ideológico mais engajado da privatização/desnacionalização brasileira, o proxeneta principal do processo de desconstrução, fragmentação e alienação da nossa Soberania. Neste sentido, fez belo par com a outra bruxa tucanóide, também muito bem paga: a Míriam Leitoa. Sempre foi, também, amigo íntimo e compadre do ex-primeiro filho, Paulo Henrique Cardoso. Aquele mesmo que era acusado pela imprensa responsável de usar a influência do pai para negócios junto ao poder público. No seu espaço na CBN, nas eleições de 2002, Jabor falou mal de Roseana Sarney e de todos os candidatos que disputavam com Serra. Seguro-apagão? Nem uma palavra. Afastamento do delegado que chefiava o inquérito da Roseana? Nem um assobio. Privatização/doação da Vale do Rio Doce? Nem pensar. Proer e dívida pública? É brincadeira!? 
O “salário” que FHC, mesmo como presidente da República, sempre recebeu da Fundação Ford para transformar o Brasil em protetorado da plutocracia financeira de Wall Street? Jamais. Toda a sua ira estereotipada se concentrou apenas no que não se relacionava com os “80 anos de retrocesso em oito de governo” de FHC (nas palavras de Helio Fernandes). É esta a sua “liberdade de expressão”. Mas Jabor deveria se lembrar de como os tucanos agem. Por que, o tucano-mor Fernando Henrique, o manteúdo de Jabor, sempre toma rumos nada dignos para um homem que foi presidente da República. Nunca é demais lembrar da revista Época que, com o título revelador de capa “FHC passa o chapéu”, mostrou o então "presidente" da República tucano, depois de vender o Brasil, reunir empresários estrangeiros amigos para levantar 7 milhões de reais para ONG que bancaria palestras e viagens suas ao exterior em sua lucrativa aposentadoria (Será que a atual CPI das ONGs vai falar disto? HÁ!!!). 
Texto da revista: “FHC reuniu 12 dos maiores empresários do país para um jantar no Palácio da Alvorada, regado a vinho francês Château Pavie, aproveitou para passar o chapéu. Após uma rápida discussão sobre valores, os 12 comensais do presidente se comprometeram a fazer uma doação conjunta de 7 milhões de reais à ONG que Fernando Henrique Cardoso passará a presidir assim que deixar o Planalto em janeiro e levará seu nome”. A convocação de empresários para doar dinheiro a uma ONG pessoal do presidente, ainda com a possibilidade de assinar o Diário Oficial, constituiu o diferencial da atitude dos ex-presidentes FHC, um larápio, e Sarney ou Itamar, duas figuras inquetionáveis quando o assunto é o respeito ao interesse republicano. Mas, que Madame Mim faz sucesso, há! isso faz, principalmente entre os desavisados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário