terça-feira, 27 de março de 2012

O que acontece por aí...


Chico Anísio

Chico Anísio deixará saudades em todos nossos corações. Mestre do humor competente, qualificado e realmente engraçado. Sabemos que a vontade de Deus é soberana, mas é triste quando parte para outro plano da vida um ser humano completo, profissional inigualável e inatacável como Chico Anísio. Deus leva um craque no que fazia, como Chico. Ao contrário de muitos que por aqui ficaram, que não aprenderam com o cearense Chico, que preferem trilhar o melancólico caminho do pseudo humor, moleques e irresponsáveis que ofendem os outros com piadas infames e sem graça. E ainda ganham fortunas.

Paulo Bernardo é melhor do que Ideli

É uma boa, ótima troca, Paulo Bernardo para o lugar de Ideli. A ex-senadora só causa problemas para o governo, para Dilma, complicando, azedando mais ainda as relações do Palácio do Planalto com o Congresso. Dilma teria boa chance, com Paulo Bernardo, de reatar o namoro político com a base de apoio. Deslocaria novo político para o ministério das Comunicações, agradaria insatisfeitos e estancaria, por enquanto, a revolta entre deputados e senadores que defendem Dilma, mas estão desanimados em seguir viagem com a presidenta. E ficará difícil para Dilma enfrentar chuvas e trovoadas políticas sem boa e firme tropa de choque.

Dilma, Renan e Lobão

Na disputa pela Presidência do Senado e do Congresso, a Chefe da Nação  faz paródia dos versos de Drummond: Dilma prefere Lobão/não quer Renan/ Lobão deseja voltar ao governo do Maranhão/ Renan prefere ficar calado. A meu ver, não é de bom tom Dilma insistir em medir forças com sua própria base de apoio político. Diz a estória infantil que nem sempre o lobo mau leva vantagem com o Chapeuzinho Vermelho. E a vovozinha continua na moita. Que fique claro para Dilma e seus sábios auxiliares: nunca o Palácio do Planalto se intrometeu nas eleições para a Mesa Diretora do Senado. O governo geralmente mete a colher na disputa pelo comando da Câmara Federal. Jamais na Câmara Alta. No senado a regra democrática do jogo é uma só: ganha a presidência o Partido com maior número de senadores e os demais cargos da mesa são distribuidos civilizadamente entre os demais partidos. Portanto, Dilma, pegue leve. O apressado come cru. Quando come.

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