Perto dos 80 anos de idade, não deveria mais dar trela aos sentimentos mesquinhos da ingratidão, e da indigna e indecorosa indecência da estupidez humana. Renomados homens públicos merecem o castigo dos Deus da bondade e da sabedoria e o desprezo dos justos e isentos, quando reunidos para saudar os 35 anos da Constituição, não tiveram, mais um vez, a gentileza, a educação, o respeito, a dignidade nem a grandeza, de lembrar, em seus bolorentos rascunhos, o nome de José Bernardo Cabral, que dedicou a vida, sem tréguas, a elaboração da futura Carta Magna, como relator-geral da Constituinte. A patética e mesquinha omissão torna-se ainda mais grave porque o regabofe foi na sede da OAB Nacional, entidade que Bernardo Cabral presidiu com invulgar desassombro. Beto Simonetti, atual presidente da OAB, foi subordinado a Bernardo Cabral, no Conselho Nacional da entidade. O doutor Simonetti não fez nenhuma referência ao padrinho e mestre, Bernardo Cabral, no seu papelucho. O doutor Simonetti tem um filho chamado Bernardo, em homenagem a Cabral. Também omitiram o nome do ex-senador e ex-ministro da Justiça, o presidente do senado, Rodrigo Pacheco e o vice-presidente da República Geraldo Alckmin. Grosseria imperdoável. As vestais grávidas que hoje esqueceram de fazer justiça ao democrata e patriota Bernardo Cabral, serão os esquecidos de amanhã.
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