Tudo indica que a constatação é verdadeira. A presidência da república é máquina de moer gente. Maltrata, machuca, mas também revigora. Bolsonaro foi eleito com a tarefa de mandar o PT para as cucuias. Na chefia da nação, porém, Bolsonaro esmerou-se em trapalhadas, insultos e omissões. O eleitor trouxe de volta, das catacumbas, Lula da Silva. Ungido como salvador da pátria. Saudado no exterior, por chefes de Estado, aqui nos arredores palacianos, é massacrado pela tropa bolsonarista. Mal começou a governar, começaram os atropelos. O ex-finado MST, de triste memória, botou as manguinhas de fora, invadiu propriedades, sem nenhum pio de Lula. Enquanto o ministro acusado de corrupção, dos pés à cabeça, é mantido no cargo. Com direito a banca de Santo de pau oco. Por sua vez, o presidente da Câmara, Artur Lira foi claro e taxativo no recado a Lula: por ora, no Congresso, são imensos os prenúncios de tempestade para o governo. Trocando em miúdos, Lula tornou-se refém dos gulosos do Centrão. Por seu turno, Bolsonaro gabava-se com migalhas do noticiário, cutucando Lula em edificantes palestras em Orlando. Agora o mito de barro e a ex-primeira dama estão enrolados até o pescoço, com diamantes e outras jóias caras. Os brasileiros aguardam por 2026, para ver se prosseguirá a inacreditável, surrada e cansativa toada da ciranda política, do troca-troca e do bate e volta pelo poder. Ninguém merece.
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Capacidade - Renan Calheiros não berra, não vocifera. Trabalha com eficiência. É do ramo. Dialogando a construindo pontes. Com visão para eleições de 2024, o senador Calheiros já conseguiu a filiação para o MDB de 68 prefeitos, dos 102 municípios alagoanos.
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