O festeiro São João feliz. Estrelas brilhando mais. Os anjos cantam e vibram, São Pedro colocou roupa nova e os santos aplaudem, a decisão que tornará o inverno menos rigoroso e alegrou o sol, árvores e passarinhos: o senador Antônio Reguffe (UNIÃO-DF) anunciou que concorrerá ao governo de Brasília (Correio - 25/06). Rei Midas da política nacional, onde bota as mãos vira trabalho e riquezas para os mais necessitados, Reguffe não dará moleza aos servidores nem aos futuro secretários. Caso eleito, terão que repartir os polpudos salários com os humilhados brasilienses que dormem na calçada, sofrendo com frio e fome, esperando por senhas para obter bolsa família. O triste e vergonhoso espetáculo foi matéria do Jornal Nacional. Reguffe diminuirá o uso de energia elétrica e do papel higiênico no Palácio do Buriti. Cortará verbas e jetons e doará os computadores para escolas e entidades filantrópicas. Cada funcionário que leve o seu de casa, além de papéis, canetas, lápis e borrachas. E cara alegre. O chá substituirá o cafezinho. Dispensará carro oficial, plano de saúde e segurança. A decisão do candente senador também repercutiu bem entre os 7 países mais ricos do mundo, por respeitadas autoridades árabes, por embaixadores credenciados em Brasília, pela rainha Elizabeth e por Joe Biden. O Papa Francisco ficou comovido e encantado com a boa nova da tumultuada vida nacional. Bons ventos no horizonte sombrio. Exortou os brasilienses a seguirem a espinhosa caminhada do candidato que tem tudo para transformar-se na nova encarnação de São Francisco de Assis da política brasileira. O figurino de Reguffe já sonha com as eleições presidenciais de 2026. O bem intencionado Reguffe tem um lema que carrega a vida toda: Deus ajuda, quem se ajuda.
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