Autoridades do governo federal e apaniguados, fardados e civis, fazem questão de tentar suavizar e tirar o corpo fora dos assassinatos de Bruno Pereira e Dom Phillips, que abalaram o mundo civilizado. Fazem declarações chulas, cretinas e deploráveis. Enchem a boca para deitar falação sobre a Amazônia. Pregaram na testa, sem nenhuma autoridade comprovada, que apenas eles conhecem de verdade aquela imensa região. Professores de meia pataca. Com arrogância de berço, mandam mensagens infames para quem discorda de seus delírios. Cambada de puxa sacos e pernósticos. Carrego a vergonha de ter conhecido um desprezível coronel com esta mentalidade doentia e confusa. O coitado não aceita críticas. Só ele conhece a Amazônia, alegando que morou lá. Pateta com raciocínio torpe, medíocre e rasteiro. Duque de Caxias revira-se no túmulo. Desrespeitam, descaradamente, as memórias dos mortos e ultrajam o sentimento de dor dos familiares e imensa parte da nação. A começar pelo próprio Bolsonaro, fazendo motociata em Manaus, dias depois da informação oficial que Bruno e Dom foram assassinados. Com coronel reformado capacho, na garupa, ambos sem capacete. Nessa linha, para engrossar o rosário de sandices e imbecilidades governamentais, surge das trevas do debochado lero-lero o vice-presidente Hamilton Mourão, chamando Dom Phillips de "gaiato", por ter entrado, com Bruno, em área perigosa. Gaiatos, na verdade, são integrantes do governo Bolsonaro. A começar pelo próprio Mourão. Balaio de gaiatos. Gaiatos são gulosos da política que já começaram a mostrar imenso apetite pelos bilhões do escandaloso fundo eleitoral, deixando o Brasil afrontado, diante da miséria, da fome e do desemprego que devastam o Brasil. Infelizes gaiatos somos nós, que temos que suportar Bolsonaro e serviçais de todos os calibres e gostos. As urnas de outubro darão um pé nos fundilhos desta camarilha vil, destrambelhada, sórdida, infame e tragicamente gaiata.
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