sexta-feira, 22 de abril de 2022

Apaixonado pela vida


Aristóteles Drummond bem que poderia ter sido parente do maravilhoso poeta Carlos, porque também canta a vida, saúda a fraternidade, idolatra a família e venera os amigos. Todos são puros e gloriosos. Nenhum deles nunca fez nada de errado na vida. Tudo que é saudável vem de dentro da alma e do coração de Aristóteles. O livro é bom de se ler. Pessimismo, ódio e ressentimento nunca marcaram presença nem aporrinharam a existência, pessoal e profissional de Aristóteles Drummond. As memórias de Aristóteles contam histórias de políticos, empresários, jornalistas, intelectuais, militares,  com as quais o autor conviveu. Aristóteles nunca teve problemas para transitar entre poderosos. Respeitado e respeitador, em todo lugar sempre deixou boas recordações e referências. Críticas, elogios, ponderações nos artigos e colunas de Aristóteles têm a marca da elegância, argúcia, clareza e firmeza. Lembra com carinho as amizades de Ana Ramalho, Hildegard Angel, Bernardo Cabral, Sérvulo Tavares, Hélio Fernandes, Marcos Vilaça, Antônio Olindo, André Jordam, Fernando Collor de Mello, Marco Maciel, Ricardo Boechad, Roberto Campos, Arnaldo Niskier, Evandro Lins e Silva, Paulo Maluf, José Aparecido, Roberto Marinho e Aziz Ahmed, entre tantas outras que precisariam de espaço gigantesco. Nunca deixou de exaltar o trabalho de homens públicos merecedores de aplausos. Sobre Collor de Mello, por exemplo, afirmou: "Reconheço que o Brasil moderno surgiu com o governo Collor. Mesmo que dentro de um contexto internacional, foi ele quem teve a coragem de quebrar tabus e enfrentar as esquerdas até o ponto de ser derrubado por um golpe parlamentar".

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