Meus caros, não sou o mais indicado para discutir sobre a segurança das Urnas Eletrônicas. Mas tenho alguma experiência sobre o tema visto que fui durante mais de oito anos Diretor de Modernização Administrativa e Informática do DNOCS.
Quando eu assumi a Direção da área o DNOCS encontrava-se na fase ¨pre-histórica¨da Informática, utilizando um Mainframe e os arcaicos ¨terminais burros¨, era época de ¨furar cartões¨.
Foi durante minha gestão que passamos para a plataforma de PCs, instalamos a DNOCSNET, implantamos o acesso à Internet, investimos em hardware, software e principalmente em peopleware em toda sua amplitude.
Mas continuo afirmando, humilde e sinceramente que não sou um grande expert no assunto. Honestamente, não sou!
Além do mais continuo acreditando que é melhor viver cheio de dúvidas que de certezas (¨nunca tenha certeza de nada, pois a dúvida é a mãe da sabedoria¨. Sigmund Freud).
Portanto, ao contrário do Presidente Bolsonaro, que vive cheio de certezas, mesmo não tendo provas, apenas indícios de fraude nas urnas eletrônicas, e por conta dessa sua certeza, exige uma impressora acoplada a cada urna para garantir a lisura das eleições, eu farei uma pergunta aos professores doutores de Informática:
Sabemos todos que a urna eletrônica pode ser vista como um computador, provido de um hardware que funciona movido por um software, então como a impressora faria para evitar as fraudes, uma vez que ¨a urna manda e a impressora obedece¨, como diria o mestre em logística. Que impressora genial é essa que age independentemente do computador e portanto ¨infraudável, incorruptível e bolsonática¨??????
Até onde eu aprendi auditar dados é mais rápido, mais fácil, mais seguro e mais barato que auditar papéis, como o PSDB, o Aécio, e dezenas de técnicos contratados por eles (que auditaram as eleições de 2014) confirmaram.
Essa discussão está parecendo conversa de bêbado com delegado. ¨Tô fora!¨.
Humberto Ellery
Nenhum comentário:
Postar um comentário