Faço reparos ao trecho do editorial "Como conquistar credibilidade" (Estadão - 27/11) quando critica "a truculência do confisco da poupança, no Plano Collor". Há dois meses,em debate online, coordenado pelo ministro aposentado do STF, Nelson Jobim, com a participação do ex-presidente José Sarney, FHC afirmou que as diretrizes do Plano Collor foram valiosas para a elaboração do Plano Real. Quanto ao confisco, criticado pelo editorial, observo que houve bloqueio dos ativos, não só da poupança. Mas o dinheiro foi devolvido em 18 parcelas. A última em agosto de 1992. Até o último centavo. Com juros acima dos juros que remunerava a caderneta de poupança da época.
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