terça-feira, 1 de setembro de 2020

Mourão apoia ZF e CBA

Mourão vê novas matrizes econômicas com ZFM e CBA

O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, em reunião virtual   pela plataforma YouTube, defendeu o modelo Zona Franca de Manaus, que gerou, segundo ele, uma “indústria forte e competitiva”. Para lideranças empresariais reunidas no Comitê Indústria ZFM Covid-19, ele disse que o governo tem responsabilidade perante a região, mas que é preciso provar cada vez mais a capacidade da indústria de expandir as suas atividades buscando integrar as cadeias da biodiversidade e da bioeconomia. 

Formado para tratar dos problemas decorrentes da pandemia do Covid-19 em relação às atividades do Pólo Industrial de Manaus, o Comitê, em sua 20ª reunião, debateu com o vice-presidente sobre as novas matrizes econômicas do Estado do Amazonas, com participação do presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas, Wilson Périco, do presidente da Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos), José Jorge do Nascimento,  do presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, e do presidente do Conselho Superior do CIEAM, Luiz Augusto Rocha.

Na visão do governo, o modelo Zona Franca de Manaus está assegurado, com seus incentivos fiscais, até que a região esteja definitivamente integrada ao restante do país e ao mundo e que, consequentemente, seus custos de produção sejam menores que os atuais. Só então, segundo ele, poderá ser cortado o cordão umbilical dos benefícios fiscais que representam não mais que 10% dos benefícios que o governo concede. Para Mourão, o modelo Zona Franca de Manaus vive hoje sua terceira fase, depois de um início como área de livre comércio, a chegada mais forte das indústrias, nos anos 1980, e agora a consolidação e diversificação da produção.

Mourão destacou o papel que terá o CBA (Centro de Biotecnologia da Amazônia) para o futuro desse trabalho de pesquisa na região, com menos burocracia e independência com relação à Suframa, como fundação pública de direito privado. Só não podemos deixar o CBA se transformar em mais um instituto de ciência e tecnologia, mas que atenda aos interesses da indústria.

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