segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Velha política

Antigamente, o Palácio do Planalto não metia o bedelho nas eleições para as presidências do Senado e da Câmara. Os vencedores, apoiadores ou adversários do governo, tinham como foco principal os interesses do país. Zelavam pela governabilidade e não abriam mão da independência do Legislativo. Hoje, como informa a colunista Denise Rothenburg (CB-16/8), no senado, Simone Tebet e Eduardo Braga são nomes fortes. "Mas não são os nomes preferidos do Planalto". Denise acrescenta que se David Alcolumbre não puder ser reeleito, "o governo vai apostar em Eduardo Gomes (MDB-TO), seu líder no Congresso". A "nova política" de Bolsonaro não quer arriscar. Prefere um senador dócil na presidência da Câmara Alta do que um senador aberto ao diálogo, mas que não dobra a espinha para os poderosos de plantão.

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