terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Joaquim Ferreira dos Santos não esquece da banana do Collor - O Globo - 17/2

Joaquim,

Caramba, ainda hoje, você não consegue esquecer a banana do Collor. Faz tempo. Dada para manifestantes em Brasília. Com mãos e pulsos  fortes. Braços altos e seguros. A pressão subiu na Esplanada.  
Paixão incubada. Amor não correspondido. Atração fatal. Seguramente  o amor platônico doentio por Collor perturbou teus raros neurônios. Bingo. 
Para Bolsonaro você devolve a banana. Com raiva e desprezo. Sem troco. Com nojo. Não gosta de banana nanica. Pelo jeito teu gosto por banana é apurado e rigoroso. 
Já a banana  de Collor, você não abre mão. Faz tempo. Mais de 25 anos. Cultiva. Lembra dela. Sonha com ela. Guarda com carinho. Sente fortes emoções por ela. Não existe outra explicação viável. 

Então tá, amado Joaquim. Compreendo tua agonia. Caso não vença o sofrimento da negação, sugiro que corte os pulsos. 

Limongi

Nenhum comentário:

Postar um comentário