Ághata, o anjinho de 8 anos queria ser bailarina.
Irresponsáveis armados e fardados acabaram com a vida e com os sonhos da doce
criança. Sua ternura, pureza e alegria foram para o melhor
lugar do mundo: para perto de Deus. Uma caravana de anjos e reis veio buscá-la.
Ághata foi mais uma vítima da brutalidade, da impunidade, da covardia, da
intolerância e da insegurança que tomaram conta do Rio de
Janeiro. Diante dos clichês e das desculpas esfarrapadas e cretinas das
autoridades, resta aos pais, amigos e familiares de Ághata o desespero,
o choro, a agonia e a indignação. O Brasil, por sua vez, cobre-se mais ainda de
vergonha aos olhos o mundo. O clarão de luz, esperança, bondade e energia
com os quais Ághata encantou a todos na Terra, vai iluminar ainda mais as
estrelas. O orvalho da eternidade terá em Ághata uma sublime parceira.
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Não
fiquei surpreso com a pobreza intelectual do discurso de Bolsonaro, na ONU.
Texto recheado de repetidas e cansativas acusações, ressentimentos, clichês
surrados sobre a Amazônia, e ameaças descabidas. Seguramente a rispidez, o
provincianismo e grosseria de Bolsonaro não agradaram aos mais de 140 chefes de
Estado presentes ao plenário da ONU. Enfatizar que ninguém mete o bedelho na soberania do Brasil foi
valentia óbvia e desnecessária. Acusar parte da imprensa de sensacionalista,
foi outra bobagem. Na ONU, os presidentes devem enfocar detalhes
da política externa de seus países. Anunciar avanços e contribuições de suas
gestões. Medidas que podem servir ao mundo. Não praguejar como se estivesse em
palanque eleitoral. Travestido de vítima e salvador da Pátria. Para concluir a
série bestial de pantomimas, Bolsonaro deveria badalar para o mundo que insiste
em tornar o filho catedrático em fritar hambúrguer, embaixador nos Estados
Unidos.
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Excelente a
matéria de Johanns Eller (O Globo- 22/9) destacando a vigilante e árdua missão
do general Augusto Heleno como ministro do Gabinete de Segurança Institucional
da Presidência da República. Heleno tem amplo currículo de bons serviços ao
país. É respeitado por civis e militares. Patriota e competente. Quem dera que o governo contasse com mais
expressivos e firmes Helenos auxiliando Bolsonaro.
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Não
foi só Ganso que jogou mal, contra o Goiás. Todo o time deu vexame. Seguramente
a mais fraca partida do Ganso que assistir. O meia já entrou cabisbaixo. Cara
amarrada. Triste. Em campo nada deu certo. Ficou evidente que Ganso e Nenê não
podem jogar juntos. Ganso precisa jogar mais na frente. Perto da área
adversária. Como atuou, e bem, contra o Corinthians. Algo anda dando errado na
vida pessoal do Ganso. Alguma coisa tem atrapalhado e muito o rendimento do
excepcional jogador. Como Ganso costuma ser retraído, a situação piora.
Analistas de meia pataca não têm autoridade para jogar pedras em Ganso. Falam
tolices sem procurar saber o que está acontecendo com o atleta. Lamento que
Ganso esteja se prejudicando, profissionalmente, no combalido e confuso time do
fluminense. Agora Ganso não pode mudar de clube. Ano que vem seguramente trocará
de ares. Levantar a cabeça. Voltar a jogar seu vistoso e inteligente
futebol. Se realmente ainda pretende
merecer uma chance de Tite na seleção.
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Na
coluna de 22/9, no Globo, Marcelo Barreto ao recordar os títulos mundiais de
futebol, conquistados pelo Brasil, salienta que Ricardo Teixeira como
presidente da CBF conquistou 2 títulos, em 94 e 2002. Nessa linha, segundo o colunista,
João Havelange, como presidente da então CBD, não conquistou nenhum título.
Barreto errou feio. Com Havelange no
comando da entidade, o Brasil foi campeão do mundo nas copas de 58, 62 e 70.
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Com
licença aos craques da legítima música popular, Orestes Barbosa e Tom Jobim:
minha rua, no Lago Norte, era um palco iluminado. Eu dormia vestido de
felicidade. Embalado por emoções. Acordava com passarinhos. A sinfonia mudou: É
prego, martelo e pedra. É escavadeira e
furadeira. É o caminhão perfumado e barulhento da limpa-fossa. É o ronco do
motosserra, da enceradeira e também da britadeira. Tem latidos para todos as horas,
alturas e gostos. Além do débil mental pilotando motocicleta com cano de
descarga aberto. Sou feliz com o inferno ao redor e não sabia. E cara alegre.
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