Creio que as convocações do procurador-geral Roberto Gurgel e do jornalista da "Veja", Policarpo Júnior, para que compareçam à CPI do Cachoeira, como já propôs, diversas vezes, o senador Fernando Collor, não significam demonstração pessoal de força ou coragem nem provocação ao judiciário e á imprensa. Collor apenas cumpre, a meu ver, seu papel de atento e isento membro da CPI, que trabalha para que os fatos sejam apurados com rigor. Para Collor a Nação precisa de uma verdade definitiva "sobre todo esse conluio de autoridades e jornalistas emaranhados com criminosos, tornando-se também criminosos". A indecisão da CPI protelando as solicitações do senador Collor, deixa a forte impressão ao público que os parlamentares têm medo da "Veja" e do procurador Gurgel. Até parece que a "Veja", Gurgel e Policarpo estão acima do bem e do mal. São donos do monopólio da verdade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário