quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Seleção caiu tanto que assistir aos jogos é um suplício para o torcedor Publicado em 11 de setembro de 2024 por Tribuna da Internet - rio de janeiro

Houve um tempo em que éramos os melhores do mundo

Vicente Limongi Netto

Certa vez um gaiato fantasiado de analista esportivo tentou fazer graça com o cerebral meia, o eterno Gerson, canhotinha de ouro do tri, afirmando que ele não jogaria hoje. O grande craque respondeu a cretinice, na bucha: “Não jogaria, de vergonha”.

A seleção pentacampeã do mundo não é mais temida pelos adversários. Triste constatação. Jogadores não têm brios. Têm brilhos. Nas tatuagens e nos cabelos tingidos. Não se impõem em campo. Falta raça e personalidade. Todos estão bem de vida. Estão milionários e têm vida de príncipes. Precisam honrar a camisa da seleção.

FICAM DEVENDO – A maioria deles é de jogadores que arrebentam, nos clubes. Na seleção, decepcionam e irritam a bola e o torcedor. Talentos indiscutíveis como Vini Jr., Estevão e Hendrick, estão devendo pela seleção.

O técnico (vá lá, vá lá) é patético. Não diz nada que se aproveite. A última pérola do falastrão Dorival Junior, depois de ganhar, no sufoco, do Equador, foi garantir que o Brasil chegará à final da copa de 2026. Virou chacota nacional. Estamos em quinto lugar nas eliminatórias.

Posição ridícula, para a seleção que antes encantava torcedores do mundo inteiro. Com jogadores magistrais, como Gerson, Carlos Alberto Torres, Clodoaldo, Rivelino, Pelé, Tostão, Nilton Santos, Garrincha, Paulo Cesar Caju, Jairzinho, Didi, Zito, Romário, Ronaldo, Zico, Domingos da Guia e Zizinho.

###
OS CRAQUES SÃO ESTRAGADOS PELOS COMENTARISTAS…
Everaldo França Ferro

O futebol não mudou, continua onze em cada lado. Jogadores chamados “craques”, temos em toda esquina, porém a ansiedade dos narradores e comentaristas de futebol é insuportável. Esses profissionais é que mudaram. É incrível como eles empoderam quem faz um gol ou quem tem a idade semelhante a “Pelé” ao ser convocado para a seleção.

Pelé é uma exceção, fora de série, mas os narradores e comentaristas ficam a todo instante “endeusando” jovens jogadores, iniciantes de um sonho que pode ou não se tornar uma realidade. Precisamos dar “tempo ao tempo”. Ser jogador de seleção exige vários requisitos, dentre eles o fato do jogador ter uma história amadurecida, um passado excelente como atleta em plena condições físicas, mentais etc.

O fato de ser uma seleção de pessoas capacitadas exige referência. Vivemos essa exigência na Comissão Técnica, menos nos atletas. Somos o país do futebol, porém, estamos passando por uma gigantesca catástrofe de comentaristas e narradores do futebol que estão mais preocupados em aparecer na televisão do que estudar o futebol e ter capacidade de identificar a história do atleta, para poder acreditar, confiar na capacidade de jogar na seleção brasileira.

É lamentável o torcedor ter que assistir ao fiasco da nossa seleção canarinha jogando no Paraguai e antes vaiada em Curitiba, onde venceu o Equador mais não convenceu. O povo é sábio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário