Considerado o maior festival de harpas do mundo e único no Brasil, o XIX RioHarpFestival 2024 recebe músicos de 20 países em vários espaços do Rioe tem versões em São Paulo, Brasília e em cidades de 8 países europeus na sua vertente europeia e também no Caribe.
A África será homenageada com a harpista Kobie de Plessis da África do Sul na abertura e no encerramento com ¨Vozes da África¨ e as harpas africanas Kora e Kamale N´Goni (do oeste africano de 12 cordas) além de percussão da mesma região.
Com entrada franca, a programação vai da harpa tradicional ao koto japonês e harpas africanas,árabes e indianas, passando por fusões entre músicos de diferentes continentes e crianças e adolescentes das comunidades cariocas, que dividem o palco comharpistas, todos grandes expoentes contemporâneos do instrumento.
Para o line-up do XIX RioHarpFestival, buscamos privilegiar artistas de regiões geográficas onde o instrumento seja destaque, além de incluir também os vários tipos de harpas e repertórios possíveis”, destaca Sergio da Costa e Silva, criador e diretor do projeto. Ele ressalta que “com isto estamos, colocando o Brasil no circuito mundial do instrumento dando continuidade às versões do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília além da Europeia e, assim, realizando o maior festival de harpas do mundo em duração e número de concertos.
Costa e Silva enfatiza ainda que “o público poderá assistir a apresentações de alto nível, com harpistas de vários países, todos escolhidos pelos seus currículos tocando nos vários tipos de harpas e um repertório bem eclético. Esta miscelânea faz com que o festival seja um evento que cresce ano a ano no Brasil , sempre para plateias cada vez maiores”.
Importante ressaltar, mais uma vez, que o festival terá, entre julho e outubro 2024, edições no Rio de Janeiro (XIX RioHarpFestival), São Paulo (VIII SPHarpFestival) Brasília (II BsbHarpFestival) e na versão europeia, em 10 cidades de 7 países (Portugal, Espanha, França, Belgica, Croacia, Italia e Austria) e no Caribe na sequência de eventos realizados em outros anos.
A Harpa – Um dos mais antigos instrumentos de corda dedilhada, a harpa tem sua origem relacionada ao tanger da corda dos arcos dos antigos caçadores. Algumas ilustrações destacam a presença das harpas no Oriente Médio e Egito, por volta do ano 3.000 a.C ... De formato triangular, todas as suas cordas estendem-se perpendicularmente em relação à base de seu corpo.
As primeiras harpas eram pequenas, com poucas cordas. A partir do século XVIII, passaram a ser construídas em madeira, com as cordas variando entre materiais como tripa, crina de cavalo, latão, bronze ou seda. Com o passar dos anos tornaram-se maiores, com mais cordas e, consequentemente, mais notas. A imagem do Rio David é a das mais emblemáticas e a harpa é o símbolo da Irlanda.A harpa moderna possui 47 cordas, com as 11 mais graves feitas de metal e as demais de tripa, além de 7 pedais. Atualmente, a harpa também é um dos instrumentos que compõem a orquestra, sendo normalmente posicionada entre a percussão e os instrumentos de teclado.
Com quase duas décadas de tradição, o XIX Rio Harp Festival insere-se no consagrado projeto Música no Museu, e possuiu, sem dúvida, o maior elenco de atrações de um festival internacional de harpas.
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