Em busca de votos na colônia israelita, Jair
Bolsonaro preferiu ser transferido de Juiz de Fora para o Hospital judaico,
Albert Einstein, em São Paulo, embora o Hospital Sírio Libanês tenha mandado
médicos a Minas Gerais, para avaliar as condições de saúde do candidato.
Bolsonaro e Alckmin já visitaram Sinagogas em São Paulo. Nesse sentido,
expoentes da comunidade judaica, como o ex-ministro Celso Lafer, o empresário
judeu Marcos Arbaitman e o deputado Floriano Pesaro, revelaram o que pensam de
Bolsonaro. Para Lafer, Bolsonaro "não tem os méritos que identifico no
Geraldo Alckmin". A seu ver, "um dimensão importante da tradição
judaica é a preocupação com a ética e com a solidariedade em relação ao
próximo. São ingredientes inequívocos da personalidade de Alckmin".
Finalizou Celso Lafer: "sempre pautei a minha conduta e a minha reflexão
pela defesa dos direitos humanos. Bolsonaro não é um candidato que prime por
isso". Por sua vez, Marcos Arbaitman também declarou que vota em Alckmin: "Acredito
na sua competência e capacidade de trabalho e dedicação. Não é para a
comunidade, ele é o melhor para o Brasil". Já Floriano Pesaro salientou
que Bolsonaro fez, de forma orientada, vários gestos para a comunidade judaica.
Especialmente em relação a Israel. "Mas o conhecimento dele sobre desafios
do povo judeu é zero. Geraldo Alckmin é muito mais comprometido",
concluiu.
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