sábado, 15 de setembro de 2018

Bolsonaro e Alckmin e a comunidade judaica


Em busca de votos na colônia israelita, Jair Bolsonaro preferiu ser transferido de Juiz de Fora para o Hospital judaico, Albert Einstein, em São Paulo, embora o Hospital Sírio Libanês tenha mandado médicos a  Minas Gerais, para avaliar as condições de saúde do candidato. Bolsonaro e Alckmin já visitaram  Sinagogas em São Paulo. Nesse sentido, expoentes da comunidade judaica, como o ex-ministro Celso Lafer, o empresário judeu Marcos Arbaitman e o deputado Floriano Pesaro, revelaram o que pensam de Bolsonaro. Para Lafer, Bolsonaro "não tem os méritos que identifico no Geraldo Alckmin". A seu ver, "um dimensão importante da tradição judaica é a preocupação com a ética e com a solidariedade em relação ao próximo. São ingredientes inequívocos da personalidade de Alckmin". Finalizou Celso Lafer: "sempre pautei a minha conduta e a minha reflexão pela defesa dos direitos humanos. Bolsonaro não é um candidato que prime por isso". Por sua vez, Marcos Arbaitman também declarou que vota em Alckmin: "Acredito na sua competência e capacidade de trabalho e dedicação. Não é para a comunidade, ele é o melhor para o Brasil". Já Floriano Pesaro salientou que Bolsonaro fez, de forma orientada, vários gestos para a comunidade judaica. Especialmente em relação a Israel. "Mas o conhecimento dele sobre desafios do povo judeu é zero. Geraldo Alckmin é muito mais comprometido", concluiu.


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