Com
uma das mais graves crises que o Brasil já viveu, o Parlamento tem que se unir
mais do que nunca, esquecendo o lado partidário e ajudar a Chefe da Nação a
salvar o país. Não é difícil porque nós somos uma potência no concerto das
demais nações do mundo. O que é preciso é por ordem na casa. E para tal mister
é mais do que necessário que confiemos em nosso gigante pela própria natureza.
Tudo
pode acontecer em termos de desgastes incomensuráveis que estamos passando. Os
números roubados na intermediação de negociatas pelas grandes empresas, os valores
em dólar nas tramoias, jamais visto no mundo, nunca nos surpreendeu como agora.
Mas, a atuação da Polícia Federal a mando de órgãos maiores está sendo
cumprida. Só que as ordens estão exageradamente grandes.
Julgar as
questões
Até
Jesus Cristo foi mal julgado e crucificado. O que se vê hoje é a falta de um
estudo profundo do processo para depois decidir quais são as sanções previstas.
Presidentes das mais importantes empresas de construção, ladrões ou não, sem
provas ainda, sofrem humilhação descabida, algemados, mostrados ao público como
se fosse um filet mignon, para os jornais sensacionalistas e muitas vezes
mentirosos.
Os três Poderes
Como
já comentei aqui, os Poderes são iguais e devem ser respeitados entre si. Este
é o momento da união, da conciliação, da paz, da paciência, colocando em
primeiro lugar a Pátria em que nascemos. Vamos perder a pose, esquecer os
partidos, para que a solução não seja a mais grave.
A Revolução de 64
A Revolução de 64
Por
ter cumprido o meu dever de profissional na Rádio Nacional, comandando a Cadeia
de Legalidade em defesa do governo Jango, eu fui perseguido, sofri um IPM, recebi
do Superior Tribunal Militar a proibição de deixar o país, mesmo sendo amigo de
presidentes, que conheciam a minha dignidade. O que estamos assistindo nos faz
lembrar a era da Inquisição. Onde já se viu invadir a casa de um ex-presidente
da República, um senador da República, meu amigo Fernando Collor com sua mulher
e filhas, como se fosse um ladrão a mando de um ministro do STF, sem provas e
determinação oficial. Só Collor teve a dignidade de subir a Tribuna da Câmara
Alta e se defender. Os outros dois acusados não abriram o bico. Por estas e
outras é que nós imploramos pela dignidade, união e respeito ao mandato da
Chefe da Nação para que com a força de todos salvemos o nosso Brasil amado.
Gilberto Amaral
Gilberto Amaral
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