quinta-feira, 30 de julho de 2015

Defesa de Collor rebate matéria do JN e esclarece aquisição de veículo

Por meio de nota enviada à imprensa, a defesa do senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) aponta que a matéria veiculada no Jornal Nacional, na edição deste sábado (18), omitiu informações importantes sobre o funcionamento da empresa Água Branca, de propriedade do parlamentar. O texto destaca também que a matéria supostamente jornalística publicou inverdades sobre a aquisição de um veículo por parte do senador. De acordo com a defesa de Collor, a Água Branca é uma empresa de participações e investimentos, sendo própria de sociedades dessa natureza a propriedade de bens e ativos diversos, respeitando, com isso, os dispositivos legais em vigência no País. A nota assegura ainda que a empresa é devidamente registrada na Junta Comercial tendo como sócio principal Fernando Collor de Mello, participação também informada à Receita Federal na declaração anual de rendimentos do senador. “Sendo conhecido e publicamente declarado o relacionamento do senador com a empresa Água Branca, não é minimamente razoável apontá-la como suposta empresa de fachada, como faz a reportagem. As informações relacionadas à aquisição do veículo Lamborghini também não são verdadeiras, sendo omitidos esclarecimentos sobre a entrega de outro veículo como entrada e sobre o parcelamento do saldo remanescente”, diz um trecho da nota. A defesa do senador esclarece ainda que, embora tenha estado a todo tempo à disposição das autoridades competentes para prestar esclarecimentos, o senador jamais teve a oportunidade de sequer ser ouvido, “momento em que fará todos os esclarecimentos sobre os fatos que lhe têm sido atribuídos a partir de versão unilateral e tendenciosa”. Para a defesa de Collor, a exploração diária de notícias já conhecidas é característica de clara publicidade opressiva, que em nada contribui para o exame sereno dos fatos. Desde que surgiram informações sobre supostos depoimentos, há dois anos, Collor tem utilizado as redes sociais e a tribuna do Senado para responder e esclarecer dúvidas, apontando, inclusive, a recorrente seletividade do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em abrir procedimentos para investigação. “Tudo isso faz parte de uma operação espetaculosa, midiática, desnecessária e maldosamente orquestrada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, com o único intuito mesquinho e mentiroso de vincular, a uma investigação criminosa, bens e valores legalmente declarados e adquiridos anos antes de qualquer investigação, muito antes do suposto cometimento de pretensos crimes maldosamente a mim imputados”, expôs Collor durante pronunciamento no Senado.

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