Em
excelente entrevista a rádio Jovem Pan, o senador Fernando Collor afirmou que
não é homem de guardar rancor. A seu ver, quem é rancoroso torna-se pessoa
desinteressante na convivência humana. Lembrou o pai, ex-senador Arnon de
Mello: "Quem não sabe virar a página não merece ler o livro".
Explicou que passou a apoiar Lula, em 2002, quando o então presidente lançou a
"Carta aos brasileiros", cujo teor mostava que Lula evoluiu
politicamente , adotando posições e conceitos adequados ao Brasil e ao mundo e
que se identificavam com suas idéias e conceitos liberais. Collor fez duras e
contundentes criticas ao Ministério Público e ao Procurador-Geral, Rodrigo
Janot, a quem chamou de" chantagista." A seu ver, o MP também se
tornou" um monstrengo,"virou um tumor". Não tem isenção,
acusa as pessoas sem provas. Salientou que o impeachement que o arrancou da
Presidência da República foi "uma quartelada parlamentar, urdida na
Avenida Paulista, com a participação de "cabeças politicas
coroadas" que derrotara nas urnas, quando enfrentou 22 candidatos e foi o
primeiro presidente eleito pelo voto popular, com mais de 35 milhões de votos,
depois de 30 anos sem eleições diretas o país. Frisou que como Chefe da Nação
tirou o Brasil das amarras do atraso, abrindo a economia brasileiro ao mercado
internacional. Lembrou que parte da legislação sobre anticorrupção foi
criada pelo seu governo e que todas as acusações e insinuações de seus decaidos
detratores foram destruidas pelo STF, que o inocentou em dois julgamentos.
Collor definiu-se como homem autêntico, idealista e de fé, acostumado a vencer
desafios e obstáculos, porque se fortalece diante das dificuldades.
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