segunda-feira, 29 de setembro de 2014

O que acontece por aí...

Vanessa retruca Marina 

Em discurso no Senado, Vanessa Grazziotin (PCdoB) disse que a candidata à Presidência Marina Silva (PSB) causou perplexidade ao dizer que a BR-319, que liga Manaus a Porto Velho, "até hoje não provou sua viabilidade econômica, social e ambiental". "A ex-ministra deixa transparecer que está falando de uma estrada que ainda será construída. Não é isso! O que está pendente é a superação de uma questão ambiental envolvendo a pavimentação de 400 km do trecho central da rodovia", discursou. A senadora lembrou que os 200 km iniciais saindo de Manaus estão perfeitamente trafegáveis e os 230 km de Porto Velho a Humaitá também. Quanto ao chamado "trecho do meio", ela explicou que governo federal já investiu R$ 76 milhões para resolver os problemas ambientais. Segundo ela, os novos estudos ambientais devem estar concluídos ainda este ano. Mesmo com essa pendência, a pavimentação desse trecho de 400 km está previsto no Plano de Investimento e Logística do governo federal.   Outra fator favorável ao projeto, na opinião da senadora, é o conceito de Estrada Parque que vai permitir ao longo da estrada a fiscalização contra o desmatamento nas unidades de conservação criadas. Por fim, destacou que a população está refém do transporte aéreo para exercer o seu direito elementar de ir e vir. "Sair desse isolamento é muito importante para a nossa gente que tem consciência que basta ter vontade política para que o problema seja resolvido", concluiu.

Cidadania pela metade

As eleições estão perto. Expectativa, civismo, esperança, alegria, vida nova, limpeza. A ordem é passar o Brasil a limpo. Para alguns o voto do dia 5 significa revanche, vingança, punição, ódio. Que bom seria, nesta linha, que cada um levasse para o dia-a-dia algumas das virtudes que desejamos que nossos escolhidos nas urnas tenham. Que sejam cumpridores de seus deveres. Que façam as coisas certas. Mas, falar é fácil. Cobrar dos outros o que geralmente não fazemos é cômodo. Teorizar é uma coisa. Praticar é outra bem diferente. Imaginemos diversas urnas nas ruas, nas faculdades, nos colégios, no trabalho e no shopping. A tarefa é responder, com sinceridade, diversas perguntas. Na base do sim e não. Vamos a algumas delas:  atravessa certo a faixa do pedestre?  costuma oferecer seu lugar para idosos dentro dos ônibus? sabe da necessidade de ligar a seta quando dirige? respeita vagas para idosos e deficientes físicos? usa celular ao volante? Fuma, bebe e come ao volante? Conhece os dias e horários destinados aos caminhões nas portas  dos supermercados? Usa muito alto o volume do som do carro? Costuma deixar o carro parado, atrás do outro, e some no mundo? Respeita o motorista que está na frente de você, esperando para estacionar na vaga que acabou de ficar livre? Sabia que a calçada é para o pedestre? Não é lugar para cachorro nem ciclista? Quando vai passear com seu animalzinho de estimação, leva saco de plástico para recolher a porcariada dele? Dentro do cinema fala baixo, não atrapalha os outros? Obedece as filas? Sabe que é proibido ultrapassar outro carro pela direita? Tem o péssimo hábito de jogar lixo no chão? Respeita o sossego e os ouvidos dos vizinhos controlando o volume do som? Seguramente o resultado do questionário chegará a conclusão que o cidadão não pode só exigir. Precisa saber cumprir a sua parte. Seria bom passo para o Brasil realmente se tornar um país melhor e mais civilizado.   

Dilma na frente 

No sábado, pesquisa Datafolha constatou que o eleitor leva fé na reeleição de Dilma. Hoje, a pesquisa da CNT/MDA mostra que Dilma amplia vantagem frente a Marina para 9 pontos no 2º turno. Marina parou de crescer. Não tem folego nem competência para encarar Dilma. Muito menos tem argumentos sólidos para retrucar a pesada artilharia de Dilma e aliados. De quebra Dilma conta com um banco de ânimo dos diabos, que tira o sossego dos adversários: a   coesa militância petista. Não brigo com os fatos. 


Minha mensagem para o Ancelmo Goes sobre sua nota “Joaquim Barbosa não votará. Vai para o exterior”:
 
“meu caro,
problema dele. Já vai tarde. Que fique por lá. As eleições e a democracia não precisam dele. 


abs do

Limongi”

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