terça-feira, 3 de julho de 2012

O santo Demóstenes quer perdão


A bolorenta conversa fiada da vestal grávida Demóstenes Torres da tribuna do senado teve uma sólida finalidade: levá-lo ainda mais para o abismo da cassação. O goiano paladino de barro já com a corda no pescoço há meses, deveria saber que em boca fechada não entra mosca. Sobretudo na dele, acostumada a dissimulações, mentiras, engodos e cinismo. Fantasiado de autêntico santo de pau ôco, Demóstenes teve o descaramento de fazer exigências. Como se ele estivesse em situação de exigir alguma coisa. Falou em biografia. Coitado, ele próprio rasgou a dele, que todos julgavam ser realmente de um político isento e decente. Clamou por perdão. Não sensibilizou ninguém. Pode ser que o canastrão Torres chore a seguir, em outras catilinárias. Tudo inútil. Está frito. Seu fim está próximo. Torres cavou a própria sepultura.Só os realmente fortes vencem as árduas batalhas.

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