O site Conversa Afiada, do jornalista Paulo Henrique Amorim divulgou neste domingo (08) um documento inédito (aqui) da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, que mostra conversas entre o araponga Idalberto Matias, o Dadá e o deputado Fernando Francischini (PSDB-PR), falando sobre o Procurador Geral da República Roberto Gurgel. Também são citados no documento o ex-senador Alberto Fraga, do DEM, e os jornalistas Edson Santos “Sombra” e (Etel)Mino Pedrosa. Vale lembrar ainda que recentemente o deputado prometeu processar o Paulo Henrique (+aqui). Gostaríamos, antes de entrar na história, de lembrar que os leitores que acompanham este Portal já viram por aqui algumas citações sobre fatos que têm sido tratados como novidade, como um possível envolvimento de Gurgel e Francischini com o grupo de Carlos Augusto Ramos o Carlinhos Cachoeira, o envolvimento de jornalistas com parlamentares e políticos para derrubar o governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz. Também não podemos deixar de dizer que este Portal foi o primeiro a ousar defender um não envolvimento de Agnelo com o esquema de Cachoeira, muito antes da ida dele à CPMI, mostrando por diversas vezes que havia indícios de que uma campanha para a derrubada de Agnelo envolvia também o vice governador, Tadeu Filipelli (PMDB) (+aqui). Vejamos a seguir.
Collor X Gurgel – Logo no início da Comissão Parlamentar de Inquérito, o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) fez um requerimento para a CPMI do Cachoeira ouvir o procurador Geral da República, Roberto Gurgel, para apurar um possível elo entre ele e o esquema de Carlinhos Cachoeira. Collor disse que Gurgel prevaricou, mas o procurador foi blindado e só precisou responder por escrito e as respostas não satisfizeram o senador (+aqui, aqui e aqui). Este Portal publica agora pela segunda vez a análise de que Collor tinha razão e Gurgel Prevaricou (+aqui). No dia primeiro de abril, este Portal publicou uma matéria denunciando que Gurgel sabia do envolvimento do senador Demóstenes Torres (Sem Partido- GO) desde 2009 e não abriu inquérito (+aqui). Depois disto, falamos mais uma vez sobre a ciência de Gurgel do envolvimento de parlamentares com o contraventor (+aqui). Continuamos batendo nesta tecla e no dia 13 de maio, este Portal publicou matéria falando sobre o motivo pelo qual Gurgel e a esposa, a subprocuradora Cláudia Sampaio, não gostariam de depor à CPMI (+aqui). Apenas para não passar em branco, lembramos que o Em Pauta questionou a justificativa de Gurgel para as críticas contra ele ter sido o Mensalão (+aqui), mesmo discurso da Veja, aliás (+aqui). Ainda sobre isto, fizemos até uma paródia de um poema de Drummond, sobre o senhor procurador, onde questionamos: E agora, Gurgel? (+aqui)
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