Quando chegou no senado, Rodrigo Pacheco, nascido em Rondônia, eleito por Minas Gerais, teve a audácia de apresentar-se inspirado em Juscelino Kubitschek, o JK. Alto, com voz de trovão como Juscelino, o presidente do Senado e do Congresso quebrou a cara. Tem que progredir muito no sonho de impactar eleitores sob o manto do ex-presidente. Alguns tentaram e quebraram as fuças. Para começo de conversa, Pacheco, teria que aprender o sorriso aberto e cativante de JK. Depois, recomendar para familiares, aspones, assessores e motoristas chamá-lo de “Nonô”, apelido de Juscelino. Sorrindo como JK e conhecido por “Nonô”. Sobretudo, escolher boas companhias para conversar e discutir planos que beneficiem a coletividade. Pacheco desistiu no meio do caminho. Prefere andar com o desprezível senador Davi Alcolumbre. Os dois vivem de sorrisinhos marotos e debochados. Conversas sorrateira no ouvido. No plenário não se largam. O busto do mestre Rui Barbosa, ex-senador, cobre os olhos de vergonha. Pacheco e Alcolumbre fazem corar os cínicos mais ardorosos. Vestais grávidas insistindo em passar boa impressão ao público. Envergonham a boa política republicana. A dupla medonha trama um futuro ruim para o senado federal. Pacheco se arvora de cabo eleitoral imbatível de Alcolumbre, para sucedê-lo na presidência do senado. Alcolumbre deslustrou a Comissão de Constituição e Justiça. Em contrapartida, o nefasto Alcolumbre garante que tem cartas na manga para tornar Pacheco embaixador do Brasil em Hamas, na Venezuela, Honduras ou no Iraque. Ou, então, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). Pobre vida pública brasileira. Ao invés de melhorar, piora. Com os farsantes Pacheco e Alcolumbre dando as cartas.
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