Saboreio palavras nascidas nas nuvens. Letras miúdas, desamparadas. Unidas são elevadas aos santuários das ilusões e bonanças. Letras têm pudor. São compassos da vida. Rindo das amarguras. Atravessam a infância. Fogosas e charmosas. Em direção a fortunas e sucessos. Letras pedem socorro. Choram. Emotivas e passionais. Amanhecem senhoras de si. Altivas. A tarefa final das letras é banhar almas. Elevar espíritos. Trilhar paixões e cultivar bondades. Com o rosto apaixonado e colado. Adormecendo no infinito.
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