O senador Fernando Collor chamou Rodrigo Janot de "catedrático do vazamento". O procurador-geral também é, a meu ver, catedrático da dissimulação, do cinismo, da arrogância, da mentira e da falsa humildade. Janot chegou na CCJ senhor de si. Com o rei na barriga. Se achando intocável , isento e santo. Orgulhoso em ostentar sua deslumbrante vaidade e arrogância. Foi elogiado fartamente por senadores dóceis. Janot foi ao céu e achava que permaneceria por lá. Contudo, perdeu a pose, ficou nervoso, tropeçou nas palavras, ficou vermelho, quando começaram as duras e implacáveis perguntas do senador Fernando Collor. Janot mais gaguejou do que retrucou as acusações de Collor. Inutilmente tentou manter a tranquilidade. Algumas vezes forneceu informações truncadas aos senadores, logo repelidas por Collor, fundamentado em vasta documentação. Collor arrancou a máscara de falso Deus de Janot.
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