Foto: Blog Limpinho e Cheiroso
O senador Renan Calheiros afirmou que a decisão do
procurador-geral da República, Roberto Gurgel, de encaminhar denúncia contra
ele ao Supremo Tribunal Federal (STF) "padece de suspeição e possui
natureza nitidamente política", já que foi apresentada poucos dias antes
da eleição para a presidência do Senado. A eleição da Mesa Diretora será na
próxima sexta-feira (1º) e o senador é o provável candidato à presidência pelo
PMDB. "O inquérito é de agosto de 2007 e, apesar de se encontrar parado na
Procuradoria da República desde fevereiro de 2011, a denúncia foi
protocolada exatamente na sexta-feira anterior à eleição para a presidência do
Senado Federal. Trata-se de atitude totalmente incompatível com o habitual
cuidado do Ministério Público no exercício de suas nobres funções", diz a
nota divulgada sábado (26) por sua assessoria (clique aqui para ler na íntegra).
Calheiros lamentou a "injustificável demora e agora a acusação" do
Ministério Público. A nota esclarece que foi o próprio senador que solicitou as
investigações ao MP e à Receita Federal. "Ele mesmo forneceu
espontaneamente os documentos - todos verdadeiros -, além dos sigilos bancário,
fiscal e telefônico. É o maior interessado nessa questão", diz o texto. A
denúncia do procurador, ajuizada na última sexta-feira (25) em um inquérito que
corre em segredo de Justiça na corte, será examinada pelo relator da ação,
ministro Ricardo Lewandowski.
Jornal Hora do Povo
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