sábado, 9 de agosto de 2025

A melhor forma de governar é dar força à família, mas ninguém pensa sobre isso

 Publicado em 3 de agosto de 2025 por Tribuna da Internet- Rio de janeiro

Vicente Limongi Netto

A família é o significado da vida harmoniosa. Nutrida e alimentada por tristezas, alegrias, pressões, sonhos, conquistas, diálogos e emoções. A família repudia excessos. Não convive em harmonia com desvarios de agressões e ofensas. A família sublima a união. Não se deixa vencer pelo desânimo.

A intolerância é inimiga visceral do amor. Família agrega. Quem desagrega são os pobres de espírito. Marcados pela covardia, pelo ódio e pela maldade. Sórdidos forjados na criminalidade.

Família não esmorece diante da dor. É grandiosa e cultiva os dadivosos. Família é a pedra preciosa que precisa ser lapidada com fervor, perseverança e firmeza. Bestas humanas são indignas da convivência familiar. Destroem lares e sentimentos. Quem mata a mãe, o filho ou a ex-esposa, é expoente da infinita crueldade e covardia. Esterco repelido pelas sementes do bem.

BANCA DA NILDA – Brasília é dividida em quadras, e cada uma tem seu pequeno comércio e suas bancas de alimentação. Sabores, preços camaradas e aromas da Banca da 103-Sul fazem a alegria dos moradores. Agradável e tranquilo ponto de encontro. Visitante que passa para conhecer,  gosta e volta sempre.

Terça-feira, a acolhedora banca da Nilda e do filho, João, recebeu grupo de ruidosas vovós. Vinte e duas joviais rainhas. Com idade entre 60 e 80 anos.  Colegas que viraram amigas, graças a saudável convivência no SESC da 504-Sul. Entidade do Sistema S comemorando 54 anos de existência. Lá elas desfrutam de pilates, hidroginástica, musculação, biblioteca, dentista, natação e médico.

TERNURA E ALEGRIA – Gostam de viver.  Escolheram a banca da Nilda para lanchar e preencher a tarde com ternura e alegria.  Juntaram as mesas e as amizades. Prontas para o banquete. Guardaram os celulares. Para aproveitar as delícias do lugar. Provaram um pouco de tudo. Quitutes variados. Feitos com esmero. Para todos os gostos.

Pastel, pão de queijo, salada de frutas, caldo de cana, bolo, café, quibes. Chegaram às 16 horas e foram embora às 19 horas. Felizes e altivas. Saudando a luz do céu. Diversão majestosa que alimenta o coração e o cérebro. Estimula viver. Prometeram retornar. Para repetir a algazarra e o tempero da felicidade.

Choro das águas


A linguagem das águas flutua no vazio do silêncio

rio e lagoa viraram barro

perderam o mistério dos peixes

barcos e lanchas são desalentos das margens tristes

casas e móveis boiando na frieza da desesperança

a avalanche de lama conta mortos

desabrigados são reféns do desalento

o canto das águas perdeu a ternura

as enxurradas provocam vento e frio no varal da agonia


                     Vicente Limongi Netto

Globonews degradante

Sexta-feira, à noite, Mario Sergio Conti entrevista Guilherme Boulos. O pulha na frente do patife. Televisão brasileira realmente alcançou as profundezas da lama. O fundo do poço da ordinarice. Duro saber qual é o mais nocivo para a humanidade. O entrevistador asqueroso ou o entrevistado ordinário. Dupla indecente, indecorosa e desprezível. Leprosos de alma e de conduta.

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Rostos maduros


O sol ilumina os olhos

dos que amam a vida

decifra sentimentos

faz arder o chão dos bravos

mistura trevas e voos solenes

atrai emoções e desata o nó da tristeza

afasta almas fingidas e tristes

o sol recolhe rastros da madrugada


quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Colônia de férias

"Vô, quero nadar", vó, estou com fome". Netos de Bolsonaro correm pelos jardins, brincam no pula-pula. Se agarram nos pés do vovô.  Gritam com energia. Tudo com ternura divertida. Bolsonaro, com chinelos, bermuda e camisa da seleção brasileira, feliz com a algazarra das crianças. A casa do ex-presidente é ampla e agradável. Dois andares. O sol forte e alto bate na piscina. Na garagem, 3 carros. Rua cheia de curiosos. Celulares atrás de selfes. Bolsonaristas não podem reclamar do ministro Alexandre de Moraes. Na cozinha, panela grande de suculenta feijoada. O severo e carrancudo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) abriu o coração. Permitiu ao ex-presidente com tornozeleira e prisão domiciliar, receber caravanas de amigos, admiradores e familiares. Moraes também é pai. Domingo é especial dos pais. Amigos chegando. Ambiente de amizade fraterna. A vice-governadora Celina Leão levou morangos grandes e deliciosos produzidos em Brasília. Governador Tarcisio de Freitas prometeu levar Bolsonaro com garrafas de vinhos portugueses. O mundo  não conhece tornozeleira mais democrática.

terça-feira, 5 de agosto de 2025

Jogo bruto no triste Brasil

O jogo continua, bruto e desleal, entre Donald Trump e o Brasil. O Brasil procura jogar limpo, desde o início da partida. Trump parte para cima, bate de bico na virilha do Brasil. A tônica do script é enfadonha e patética. Lavagem cerebral de Trump é insistente. Mas não cola. O presidente norte-americano desde o início do arranca rabo com a ameaça do tarifaço de 50% mandou as calendas a diplomacia e a economia. O indecoroso jogo é político. Surrada e risível a postura do presidente norte-americano. De causar rebuliço na alma de eternos humoristas, como Chico Anysio e Jerry Lewis. As pantomimas de Trump estão levando parte expressiva do Brasil a achar que a família Bolsonaro é composta de santos imaculados e inatacáveis. Merecedores de bustos em praças públicas. O vilão que precisa ser punido e execrado é o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. O capeta é a Suprema Corte brasileira. Trump costuma falar grosso com a Suprema Corte americana. Aqui, é perda de tempo e de saliva. O busilis é mais embaixo. A soberania brasileira exige respeito. Em vão, jogar pedras no STF. O rosto de Trump vai acabar ficando mais vermelho e suado do que as gravatas vermelhas que usa. É desaforo sem tamanho um chefe da nação meter o bedelho em decisões jurídicas de outros países. Trump não enxerga nem admite que passou dos limites civilizados e diplomáticos.  O clã Bolsonaro, por sua vez, apoiado pelo Partido Liberal, segue obedecendo cegamente o plano do patrão, Trump. Usam o pai e ex-presidente Bolsonaro para infligir as normas impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, apoiadas pela maioria do colegiado. Jogam o entulho do mal feito no ar. Prontamente Moraes agrava e impõe novas sanções a Bolsonaro. Desta vez, rigorosa prisão domiciliar. Com o show montado, ingressos vendidos, é a vez dos bolsonaristas entrarem em cena. Como atores e atrizes de quinta categoria. É a vez dos boquirrotos e ferozes algozes de Alexandre de Moraes. Choram pitangas ao mundo. Alegam que a prisão domiciliar é afrontosa e vingativa. Com eleições batendo na porta, os sinistros bolsonaristas sabem que decisões de Moraes ganham boas migalhas do noticiário políticos. Alexandre de Moraes prossegue inabalável a pressões e ameaças. Atuando serenamente, dentro dos autos. O jogo segue pesado. Sem hora para acabar. As sobras ruins vão para os bolsos dos cidadãos. Alimentos encarecendo mais. Todos eles. Famílias de mendigos, com crianças chorando, com fome,  se acumulam nas portas de restaurantes, bares,  lanchonetes e hotéis. Moradias de papelão e pano nos jardins e terrenos baldios. Brasil real e nefasto. 

sábado, 2 de agosto de 2025

O conteúdo da alma


Feições da minha amada

são candelabros do céu

luz encantando sonhos

traços sublimes da felicidade

os olhos guardam o

bem estar da alma

cabelos penteiam cores

a boca nasce com a pureza dos anjos

as mãos são pétalas de rosas

energizando o infinito

o andar é o sol forte da postura 

sua voz acalanta estrelas.

                              

Vicente Limongi Netto

agosto